(: Sirva-se!

sábado, 28 de agosto de 2010


Exigência...

Não me deixe falando só...
e volte aqui, 
já!

Não suspires,
nem demonstre tédio,
ou ócio.

Não mintas pra mim,
nem representes,
mesmo que doa.

Nem sente ao meu lado,
nem toque em mim,
nem nada.

Eu já disse,
tolo,
não quero essa sua face.

Me procure,
quando tiveres o que desejo,
somente nessa condição.

Então...
te receberei bem,
e te darei honras...

Tudo ao meu bel prazer,
mas irás perceber...
a essência.

E verás que é tudo processual,
progressivo,
gradativo.

Não,
não peço muito,
apenas quero o indispensável...

Mas se não tiveres tal requisito,
afaste-se,
e parta, em silêncio.

Não profiras insanidades,
nem se esforce,
será em vão!

Eu já disse...
E estou firme,
Nessa decisão...

Agora saia de meu recinto,
E me deixe,
Ao deleito.

E só volte,
Quando trouxeres contigo,
Aquilo que intensamente exijo!

...
Sinceridade!
[Marinella Quinzeiro]



Ou coisa do tipo

Não é que seja exagero,
ou pressa, 
ou coisa do tipo.

Não é desorientação,
nem insanidade,
ou coisa do tipo.

Acrescento não ser,
revolta, 
ou coisa do tipo.

É apenas,
sede,
...

Vontade incontrolável 
de querer viver, 
intensamente,

Talvez por que eu saiba,
que tudo se esvai,
inevitavelmente.

E eu só quero viver!
...
Ou coisa do tipo.
[Marinella Quinzeiro]

Lapso.

Incrível,
e surpreendente
...

Atrás de cada medo,
de cada sofrimento,
de cada dor...

Se esconde,
um motivo, 
uma progressão...

De modo que,
inicialmente,
se apresenta insano.

Mas, 
como tudo que há...
se revela gradativamente...

E só cabe a você...
Interpretar...
e quem sabe seguir, ou não!
[Marinella Quinzeiro] 

domingo, 15 de agosto de 2010

Acredite!

Então eu sustento,
Sim,
Eu aguento.

Não sei se é loucura,
Talvez seja mesmo
...

Ou quem sabe,
É o ato mais sã,
E nobre, que efetuo.

Não!
Definitivamente,
Não sei.

Nada é exato.

Mas quando perco,
Acredite,
Eu ganho!

Sim,
Eu conheço muito bem!
Acredite!

Então,
Não ouse,
Por em dúvida.

E deleite-se
No incerto,
E descubra.

Sim!
Se descubra,
Revele-se.

Avante cidadão!
Prossiga!
Nada vai parar;

E não esqueça,
Acredite,
Mesmo que pareça insano.

Simplesmente,
Por que tudo isso,
Faz parte de mim!

E meu lado insano,
É o mais sã,
Acredite! 
[Marinella Quinzeiro]
Serviçal

Eu quero te impactar,
E a partir do momento,
Em que eu começar a falhar.

Simplesmente,
Me deixe ir,
Pois de nada valerei.

Se tua alma,
Não se sensibilizar,
Diante de minhas palavras...

Me mande partir, 
Isso mesmo,
Me mande ir embora!

Pois serventia nenhuma terei,
Se de alguma forma,
Não alcançar seu coração.

Isso mesmo.
Eu quero ir ao mais profundo,
Até chegar em sua essência.

Quero que sintas,
O mistério,
E interprete, a sua maneira.

Vamos!
Se deixe tocar,
reage! Eu sei que és capaz.

E toma tudo isso,
sorve até a última gota.
Isso mesmo. Embriague-se.

Eu quero te ver em êxtase,
Em depressão,
Eu quero a sinceridade que escondes.

Vem,
Não tenha medo,
 Aproxime-se.

E sirva-se!
[Marinella Quinzeiro]

Esperança

Deixe ai,
eu não me importo,
depois verifico.

Ponha ai,
eu já disse,
e não me faça repetir.

Me deixe em paz,
faça o que sempre fez,
suponho não ser esforço algum.

Vamos!
Mostre quem és.
Ponha sua face a provação!

Siga!
E não olhe pra trás.
Não. Não olhe pra mim.

Vá!
Eu já te mandei sair daqui,
isso está insuportável.

Observar a vós,
e fascinar-me,
e depois ver que tudo é só ilusão.

Ande,
eu não quis que você viesse,
não pedi ajuda!

Seu trabalho está sendo em vão,
nada faz efeito,
é tudo inútil.

Apesar de não implorar,
você veio,
e por mais que eu pedisse.

Permanecestes.

Mas toda vez que eu te mando partir,
você me engana,
e sempre retorna.

E tudo isso,
está me deixando mais confusa,
afinal. Quantas vidas você tem?

Esperança.
[Marinella Quinzeiro]
Sobras

Acontece que você se engana,
novamente,
como de costume.

Então,
já acostumada,
com tudo isso.

Prossigo.

E quando,
por ironia,
um sonho volta a brilhar.

Mais uma vez,
algo, 
não importa o que seja.

Faz tudo retroceder.

Mas e minha esperança?
essa vã sensação!
Pra que?

Então,
ponho-me, mesmo que em baixo tom,
a cantar, pra mim, e só.

E mais uma vez,
decido,
não cair.

Consequentemente,
sobra-me,
além da vã esperança.

O vazio!
[Marinella Quinzeiro]

sábado, 14 de agosto de 2010

Insana|Transformação

Não,
não preciso,
de tudo aquilo.

Tudo aquilo,
que um dia,
eu supus necessitar.

Diariamente,
a vida,
me ensinou, tanto.

Que não tive,
como não apreender,
o que a mim foi ensinado.

De certo,
que inicialmente,
nada fazia sentido.

Debatia-me,
insanamente,
simplesmente por sede.

Por ver tudo aquilo,
e achar tão divino,
a ponto de querer representar.

E assim,
foram vários dias,
várias noites.

A me interpelar,
a respeito,
do que significava tudo aquilo.

Provavelmente, imensurável.

Mas, 
o tempo,
veio mostrar.

Que tudo se rege,
e que apesar da realidade,
é preciso sonhar.

E quando,
distraída,
me vi.

Percebi,
que tudo aquilo de fato, existia, 
e eu precisava.

E simplesmente,
quis sorver,mesmo que desesperadamente,
o que sempre desejei.
[Marinella Quinzeiro]




Suposição


Quão prazer,
Imensurável,
O de dizer:
...
Estou feliz.
...
E relembrar,
que tantas vezes,
Quis,demasiadamente, ter essa sensação.
...
Não digo que foi propositalmente,
Não,
Não é essa a essência, seria muita presunção.
...
Mas é que por algumas horas,
Sim,
Minha alma foi feliz.
...
Mas quem sou eu,
Pra definir o que possa ser,
A felicidade?
...
Eu sou só um ser,
Bem sei,
E ouso dizer,
...
Que por alguns momentos,
Minha alma,
 Se sentiu tão bem,
...
Que ousei denominar o que senti,
Simplesmente,
De felicidade!
[Marinella Quinzeiro]



terça-feira, 10 de agosto de 2010

Incorporo...
O fato é que eu sou assim
me sinto bem
com a dor.
...
O lado sentimental de meu ser,
não descansa,
vigora sem cessar!
...
E é algo tão
desconhecido,
que chega a ser especial.
...
Eu chego a me sentir em paz,
como se estivesse em meu hábitat,
algo que conheço profundamente.
...
E não há segredos nem mistérios,
eu decifro,
eu sinto.
...
E incorporo!
[Marinella Quinzeiro]