(: Sirva-se!

quarta-feira, 25 de maio de 2011


Dos conselhos...

Perguntei se você o ama,
de imediato
disseste que sim.

Retruquei
perguntando se sabias o que era o amor.
fui ao ponto;

Como resposta
desatastes a falar e falar
dando mil rodeios e dizendo nada.

Também não cutuquei,
deixei estar,
saindo dali.

Peguei a primeira condução
a fim de me distanciar
...

Há ignorantes imperdoáveis,
que dizem o que não sabem,
e expressam o que não sentem.

Acredite,
a melhor maneira de crescer,
é se fortalecer de muita humildade.

[Marinella Quinzeiro]


Nota

Você sabe que foi eu
e apenas eu
a culpada de sua partida.

E se vier me perguntar seu eu tenho remorsos
sou capaz de responder friamente
que por você não.

Se esse sentimento de culpa 
pairar sobre mim
terá outra causa.

Do outro caso
sim
eu tenho meus arrependimentos.

E tudo isso
confesso
fiz porque quis.

Se magoou
feriu e machucou
eu apenas lamento.

É o que me cabe.

Ninguém é poço de bondade,
não espere esse milagre
lembre-se que a água só se transformou em vinho uma vez.

[Marinella Quinzeiro]

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Das incertezas...

É bom sentir isso novamente,
como a volta do que não foi,
apenas adormeceu.

E está despertando
ainda com aquela embriaguez
típica de quem dorme por longas horas.

Mas acorda com sede intensa,
 querendo sorver o alvo desesperadamente,
com medo do futuro.

E como evitar?
como sanar?
como escapar?

Rio,
por saber que não sei.
[gargalhadas histéricas!]

E sem saber o que fazer,
o que falar,
como agir...

Fica-se assim...
a mercê do tempo
e do acaso.

Vagando como um maltrapilho
que implora por uma esmola
de um destino incerto.

[Marinella Quinzeiro]







Das virtudes...

É grandiosa
a tua felicidade
perto dela.

Nem em cabe em você,
e isso é notável,
nem tente esconder.

O teu sorriso gracioso,
espontâneo,
e absurdamente feliz.

Teu olhar brilhante,
como estrelas
em seu ápice.

E eu fico ali observando.
Não com inveja, que isso não condiz,
mas com adimiração, e até respeito.

[Marinella Quinzeiro]





domingo, 15 de maio de 2011

Vaga-se

Ando só por ai
e já não me importo
até aprecio

Ando por andar
e não explico
e não suplico

e nada.

Só não quero pedir
não quero dizer
tampouco sentir.

Não,não quero.

Mantenho-me absorta,
as vezes só observando
como uma ave cheia destreza

Mas nem isso
não quero
não condiz

Dispenso!

[Marinella Quinzeiro]