(: Sirva-se!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Contradições
Sei...
que tudo o que faço,
pode se virar contra mim...
...
E num golpe de sorte,
quem sabe,
eu não escape.
...
Nem sei o que sou,
quem dirá o que penso,
e muito menos o que sinto.
...
Quem eu amo,
não me ama,
não como eu queria que amasse.
...
A vida...
só é uma contradição,
que mal cabe na canção.
...
Me sinto um fantoche,
sendo articulada,
sem nenhum objetivo.
...
E minhas asas,cortadas,
escondem um desejo imenso,
de alçar vôo.
...
Sei...
que a quem eu tenho apreço,
murmura a meu respeito.
...
Não devo satisfações!
Mas essa afirmação não é exata,
como nada que a mim chega.
...
Se tudo que eu quisesse,
tivesse.
Infeliz mais ainda eu seria.
...
Mas há dificuldades,
preciso provar quem sou,
mais ai reside o problema, nem eu sei.
...
Eu só sei...
que pra sempre haverá...
Contradições!
[Marinella Quinzeiro]

sábado, 19 de setembro de 2009

A cada dia que passa...
a gente aprende que todo dia a gente aprende, daí um eterno aprendizado, aprendizes nem sempre sábios, pouco informados.
A cada lua que vejo...
nem sempre passo, sorrindo. A companhia de um olhar prum céu estrelado falhou a presença, e deixou um vazio, incompreendido que revelou, a pequenês e mais um perdedor, involuntário.
E as palavras...
Nem sempre o que se diz, se tem sentido, justamente pra fazer com que o tal entendimento seja subtendido, oculto assim. E interpretação é que vem depois. Quem sabe da letra da canção não é o sábio, é o vazio que se preenche buscando entendimento, distante, incessante.
E nas músicas...
Letras que se combinam pra exprimir um choro, ou talvez um sorriso; Pra mostrar emoções que foge do coração e se espalha pelas notas da canção, nem sempre pra fazer com que o que se diga faça algum sentido, mas pra buscar compreender o imcompreendido, fazendo deduções fora da lógica que não compreende ciência, que se torna silêncio, mas grita sem parar, e pára num papel ou numa fala, cantada, por milhares de corações, quebrados, buscando um entendimento pro imcompreensivel.
E as poesias...
Vômitos de sentimentos, de uma alma carente ou de uma sorridente. Um grito , pra tentar ser compreendido onde a compreensão não faz morada... e a esperança de sonhar traz um sorriso no rosto, não de felicidade, mas apenas uma tentativa de fugir de um mundo que já não satifaz tudo que tem pra satisfazer. E a vontade de chorar que desola a alma, traz um alívio, pois desce o rio que de tristeza inunda, e o silêncio que fica, refletor de uma alma carente... deduz insensatamente aquilo que já não se pode ver. E eu descreio que certas coisas existem, pois já não as vejo, nem nunca as via, foram inganos. E a essência pouco serena que fica, enfrenta o dia-a-dia... Mas já não se engana, teme que a paz nunca se alcança, e segue por aí, sem destino, vegetando!
E a vida...
Ah... uma peçinha pra pequenos figurantes e grandes protagonistas pros melhores artistas. Quem tenta muito viver, acaba perdendo o dom de viver. Nem sempre o que se quer se pode alcançar, mas pruma alma que não é pequena, o correr sem parar é uma esperança de muito almejar ... Exaurido, todos ficam, mas não obstante aos fatos, natural é permanecer absorto.
não tente entender os motivos de certos atos, as personas não são exatas, tudo muda e não se cansa de brincar com o que é frágil.
se viver é um desafio... enfrente como se não fosse. e se tudo brincar de rodar... pense que sempre há um lado bom e que uma hora, talvez depois do sofrimento, há de chegar o momento - onde mesmo não estando você há de de se julgar feliz!

p.s--> a compreensaõ pro que se lê, vai de cada situação e nem sempre conhece a razão... pois são impulsionadas por um coração,

[Marinella Quinzeiro]

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A vida
A vida...
que é apenas uma contradicão, e tudo que nela contém é fruto de sua essência.
A vida...
que me deixa sem chão, que me da motivos e razão pra querer viver, e pra querer morrer.
A vida...
que ensina um cidadão e dilacera uma nação.
A vida...
que vai me levando, e me faz pensar que possuo suas redeas, e eé tudo mentira!
A vida...
que me capacita a cada dia e me faz aprender a cada segundo que me faz viver.
A vida...
é tão louca e tão sistemática... sem rumo, mas tem tudo planejado.
A vida...
que me faz executar feitos impensados e que se tornam exatos!
ô vida...
eu deixo você me levar...
mas me leva com cuidado...
sou frágil.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O bar da poesia

Oláa pessoal!
Bom... adoro poesias, é através delas que me expresso de uma forma inigualável, e gostaria de compartilhar desses vômitos de sentimentos com todos vocês!
Com o tempo eu vou esta melhorando o blog... É isso ai galera, espero que vocês se encontrem nessas poesias tanto quanto eu me encontro nas mesmas!
p.s--> Todas as poesia aqui são de minha autoria [ Marinella Quinzeiro]
Poesia muito especial :

Olhos

Espelho da alma
Reflexo da gente
Seja triste, ou contente.

Apenas olhos
Nada mais
Nada menos.

Mas são olhos sobressalentes
De gente
Meu espelho fluorescente.

São cores
São vivos
São tristes, são amigos.

Dizem sim,
Dizem não!
Dizem apenas o que vem do coração.

São olhos contentes
Petulantes, vivos,
São olhos fechados,
Cansados, grilados.

São tudo e nada
São da gente minha gente...
Meu brasão indulgente.

Me inspiram, intimidam,fascinam.
Me alegra, se supera,
Desespera!




São meus, são seus.
São nossos!
Tudo e nada! De todos,
Com todos, nem todos.

São olhos dourados
São olhos cansados do que vêem
São apenas meus.

Pobres olhos.

São olhos atentos,
A detalhes pequenos
Que usam poder.

São armas fortes
Que matam, devastam.
Dilaceram, esmagam.

São motivos de sorriso
De alegrias vividas
De amores e amigos.

São amados,
Humilhados,
Forçados.

São um rio cristalino,
Que amam,
Odeiam.

São meus olhos,
E não me deixam mentir,
Mas mentem por mim.

São reservas de lembranças
Que me acompanham,
Me ajudam, me estimulam.

São só olhos
Simplesmente olhos!

Adoro essa poesia aqui... minha tão louca vida!

Minha tão louca vida!

Ouço músicas,
Faço canções,
Componho poemas.
Transfiro emoções.

Transfiro minhas emoções,
Para simples papéis,
Para um esboço, um borrão.

Passo sentimentos,
Por olhares.

Profiro palavras,
Sentimentalizadas.

Utilizo objetos,
Desenho pessoas,
Sou artista! Sou distinta!

Componho frases,
Até então sem nexo.
Mas são sensatas, exatas, emocionadas.

E vou compondo,
Desenhando,
Criando.
De forma incoerente, mas sucinta, expressiva.

E vou fazendo de minhas loucuras,
Minha vida.

Esta tão insensata,
Sem nexo, e sem objetivo.
Desprovida de certezas,
Se consiste em incertezas.

Minha vida!
Minha tão louca Vida!



Essa daqui, eu tenho certeza que muita gente vai se encontrar nela... super verdadeira!

Mesmo que pra isso...
Custe minha vã felicidade!


Enquanto eu cá...
Sofrendo estou...
Risos alegres vós esbanjais.

Não posso nada falar,
Fico a sofrer em silencio constante,
Quase sem forças.

E amo-te tal maneira,
E engrandeço-vos de tal jeito,
E minimizo-me ao extremo...

A custa da felicidade de outrem,
Meu sofrimento...
Minha derrocada.

E por mais que eu faça...
E por mais que eu tente...
Nada adianta...

Como não compreender-te?
Seria não compreender-me?
São situações semelhantes...

Enquanto vós minimizais-se...
Pra engrandecer outrem...

Cá eu...
Pobre serva...
Engrandecendo-vos minimizando-me.

Quanta dor inexplicável,
Que fere internamente...
E me tira a alegria.

Por saber que nada significo...
E que importância nenhuma eu tenho,
Em vossa louvável vida.

Preciso dizer que te amo,
Ganhando-te ou perdendo,
Mas não posso...

Por isso...
Cá eu fico...
Mínima!

Esquecendo de mim...
Pra engrandecer a vós,
E mais tarde, novamente sofrer.

Mas de que adianta?
Vós nada se importais comigo...
Esquece-me aqui...

Mas vai viver feliz...
Que meu amor é tão grande...
Que em ver-vos feliz basta-me...

Mesmo que pra isso...
Custe minha vã felicidade!


--> Depois posto mais poesias!
Viva ao bar da poesia!