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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Das incertezas...

É bom sentir isso novamente,
como a volta do que não foi,
apenas adormeceu.

E está despertando
ainda com aquela embriaguez
típica de quem dorme por longas horas.

Mas acorda com sede intensa,
 querendo sorver o alvo desesperadamente,
com medo do futuro.

E como evitar?
como sanar?
como escapar?

Rio,
por saber que não sei.
[gargalhadas histéricas!]

E sem saber o que fazer,
o que falar,
como agir...

Fica-se assim...
a mercê do tempo
e do acaso.

Vagando como um maltrapilho
que implora por uma esmola
de um destino incerto.

[Marinella Quinzeiro]







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