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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Conversão

Os terrenos vazios,
das imensidões,
vastas.

Se espalham,
desordenadamente
por todos os cantos.

As flores,
murcham,
mas quem as vêem?

Essas tempestades,
de quase todos os dias,
corróem a fortaleza.

A pedra,
parada,
quer se mexer.

Se tudo sair do lugar,
como já é previsto,
onde hei de me esconder?

É que os campos,
outrora por mim conhecidos,
se fazem estranhos.

Só resta esperar a primavera,
onde tudo que morre,
ressurgirá.

Onde a solidão,
se converterá,
em nem sei o quê.

[Marinella Quinzeiro]

Um comentário:

Instante Perdido disse...

Fico sem palavras
É nessa hora que eu volto a entender o porque de tudo.
E fico!
Sempre!
Sempre...