Conversão
Os terrenos vazios,
das imensidões,
vastas.
Se espalham,
desordenadamente
por todos os cantos.
As flores,
murcham,
mas quem as vêem?
Essas tempestades,
de quase todos os dias,
corróem a fortaleza.
A pedra,
parada,
quer se mexer.
Se tudo sair do lugar,
como já é previsto,
onde hei de me esconder?
É que os campos,
outrora por mim conhecidos,
se fazem estranhos.
Só resta esperar a primavera,
onde tudo que morre,
ressurgirá.
Onde a solidão,
se converterá,
em nem sei o quê.
[Marinella Quinzeiro]
Um comentário:
Fico sem palavras
É nessa hora que eu volto a entender o porque de tudo.
E fico!
Sempre!
Sempre...
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